Atualmente, o astigmatismo acomete cerca de 60% da população brasileira. No entanto, a falta de informação sobre o assunto faz com que boa parte dessas pessoas sequer saiba que tem o problema.
De fato, cerca de 20% das pessoas que chegam a um consultório oftalmológico pela primeira vez desconhecem o distúrbio e não imaginam que fazem parte do grupo de portadores dele. Há, ainda, uma parcela que não tem conhecimento dos métodos corretivos do distúrbio. Assim, resolvemos explicar um pouco sobre o que é astigmatismo e o que pode causá-lo. No texto a seguir, também apresentaremos os sintomas desse distúrbio e como é possível tratá-lo. Confira na leitura para saber mais!
Podemos definir o astigmatismo a partir de seu principal efeito, que consiste em uma dificuldade de se enxergar qualquer coisa, independentemente da distância.
Assim como a miopia, o astigmatismo é também um problema referente à refração da luz. Esse erro refrativo ocorre por conta do formato oval da córnea dos olhos.
É um defeito que faz com que a imagem não possa ser focada em um único ponto na retina, ocasionando a formação de uma imagem desfocada.
Em outras palavras, as distorções da imagem geradas na córnea com formato inadequado provocam as alterações nas imagens projetadas pela retina.
Os olhos que não apresentam essa incorreção possuem retinas capazes de focar as imagens em um único ponto.
O mais característico dos sintomas desse distúrbio é a dificuldade em ver com nitidez objetos distantes ou próximos.
Outros sintomas dos pacientes com astigmatismo são muito semelhantes àqueles apresentados pelos míopes.
Entre as reclamações mais comuns, está a dor de cabeça, causada pelo constante esforço da visão. Há também uma relação direta entre o astigmatismo e a vista cansada. É importante salientar que esse distúrbio apresenta os primeiros sintomas apenas quando o quadro se agrava.
O astigmatismo é causado pelo formato não curvilíneo da córnea. Em um paciente com esse problema, há a presença de uma córnea em formato oval, com duas curvas distintas.
O que faz com que a córnea ganhe esse formato? Por que o astigmatismo ocorre? A verdade é que esse fato ainda não foi explicado pela ciência.
A maioria das pesquisas e observações indica que há um forte componente genético no desenvolvimento dessa condição.
Outro fator que pode contribuir para o surgimento do problema é o nascimento prematuro. Ademais, acidentes, procedimentos cirúrgicos na córnea e outros traumas também podem propiciar o desenvolvimento do problema.
O astigmatismo não tem cura, mas, se tratado com os métodos existentes hoje, pode reduzir significativamente seus sintomas.
A maioria dos tratamentos disponíveis incide sobre o erro de refração da córnea. Para casos mais sérios do problema, o indicado é a cirurgia refrativa. Há, ainda, a possibilidade de aplicar lentes intraoculares. Contudo, o tratamento mais comum para corrigir esse problema continua a ser o uso de óculos. No tópico a seguir, apresentamos os tipos de lentes mais adequados aos casos de astigmatismo.
As lentes mais indicadas para a correção do astigmatismo são conhecidas como tóricas ou cilíndricas.
Esse nome deriva do grau cilíndrico presente nessas lentes. Esse grau adicional é aplicado devido ao fato do astigmatismo ser constantemente acompanhado de outras deficiências, como a hipermetropia. Outro dado que deve ser considerado na produção das lentes de correção do astigmatismo é a medida do eixo. Essa medida diz respeito à exata localização dos erros de curvatura da córnea, podendo o eixo variar de 0 a 180 graus.
Você já percebeu que é totalmente possível tratar essa incorreção da córnea. De fato, os tratamentos e lentes modernas propiciam uma maior acuidade visual aos pacientes com esse distúrbio visual. No entanto, a falta de informação sobre o astigmatismo ainda é uma barreira a ser vencida. Informe-se! Consulte seu oftalmologista, tire todas as dúvidas e faça exames periódicos.
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